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12 de fevereiro de 2025

Amônia na Refrigeração Industrial: Eficiência e Segurança que andam juntas

Quando falamos em refrigeração industrial, logo pensamos em ambientes como frigoríficos, laticínios, fábricas de gelo, bebidas e alimentos em geral. São lugares que dependem diariamente de sistemas robustos e eficientes para manter tudo na temperatura certa. E nesse cenário, a amônia segue sendo uma das soluções mais confiáveis, econômicas e sustentáveis.

Por que ainda se fala tanto em amônia?

Porque ela funciona — e muito bem. A amônia é um fluido refrigerante natural, ou seja, não é um produto químico criado em laboratório. Ela não destrói a camada de ozônio (ODP = zero) e não contribui para o aquecimento global (GWP = zero). Em outras palavras, além de eficiente, ela é amiga do meio ambiente.

Sua aplicação é ampla, atendendo tanto processos que exigem temperaturas extremamente baixas quanto aqueles que precisam apenas de um resfriamento leve. E mais: os sistemas que usam amônia costumam ter menor consumo de energia e diâmetros de tubulação mais estreitos, o que ajuda a reduzir custos de instalação e operação.

Mas… e a segurança?

Essa é a pergunta que mais ouvimos quando falamos em amônia. E a resposta é simples: sim, a amônia exige cuidados — como qualquer outro sistema industrial —, mas quando bem aplicada, é totalmente segura. Seu odor é característico, que ajuda na detecção precoce de vazamentos. Diferente de outros refrigerantes, que passam despercebidos, a amônia pelas suas características, emite um alerta natural. Isso, por si só, já é um ponto a favor da segurança. Além disso, as instalações contam com sistemas de monitoramento fixos e portáteis que identificam qualquer anormalidade no ambiente. E claro, o uso de EPIs adequados e o treinamento das equipes são fundamentais para garantir operações tranquilas.

A própria norma ASHRAE 34 classifica a amônia como B2L — ou seja, é tóxica em certas concentrações e tem baixa inflamabilidade. Essa classificação não quer dizer que ela seja  perigosa, mas, sim que precisa ser usada com técnica e responsabilidade, como qualquer substância industrial.

Tecnologia a favor da eficiência

Nos últimos anos, os avanços tecnológicos permitiram o desenvolvimento de sistemas com baixa carga de amônia, ou seja, usando quantidades muito menores do fluido e mantendo a performance. Também surgiram soluções híbridas, como os sistemas que combinam amônia com CO₂, trazendo mais eficiência e controle térmico com menos fluido em circulação.

Vale a pena? Muito! – Com mais de um século de uso e evolução contínua, a amônia se mantém atual, competitiva e, principalmente, eficiente. É uma solução que entrega resultados, ajuda a economizar energia, tem ótimo custo-benefício e, se bem aplicada, é segura sim. A escolha por sistemas com amônia é, cada vez mais, uma decisão estratégica — tanto para quem busca sustentabilidade quanto para quem quer desempenho técnico superior. Afinal, quando eficiência, segurança e economia andam juntas, o resultado só pode ser positivo.

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